QUARTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2009
UM TOQUE EM 140.
Assim como muitos de vocês, tive certa dificuldade de entender e usar o Twitter. Entrei para a rede dos microblogs mais ou menos como todo mundo, meio que pela pressão coletiva, para não ficar de fora. No início, eu estava bem idiota. Imagine que eu respondia à pergunta proposta pela página: o que você está fazendo? Cheguei a perder uma namorada porque, certa feita, respondi “sexo” em vez de “amor”. É como eu sempre digo: fragilidade, o teu nome é mulher!
Agora virei um entusiasta do Twitter. Quero apostar no formato. O blog vai morrer – ainda estou aqui porque sou um clássico. Minha adaptação não está fácil. Nem todos os meus escritos se comportam bem em 140 toques. Porém, não vejo outra saída para continuar a atrair leitores, ou melhor, seguidores. Alguns amigos me aconselham a colocar links nos meus posts, no Twitter, que remetam a sites em que os leitores possam desfrutar meus textos na sua forma integral. Não é o que me interessa. O legal mesmo é ser um tuiteiro nativo, um autor que usa e fomenta o gênero. Vivem tentando me modernizar. Por que não posso eu mesmo fazer isso? Depois de muitos cortes, muita edição, consegui verter quatro de minhas principais obras para o formato minipost. Agora, elas podem ser lidas com a mesma velocidade com que serão esquecidas. Vejam o que vocês acham:
Reconheço que a narrativa fica um pouco prejudicada, que houve certa perda nos diálogos, mas pensem na enorme quantidade de pessoas que antes se sentiam humilhadas por não ter lido Shakespeare. Soltando um post por dia, em poucas semanas, o pessoal terá lido minhas obras completas.
Agora virei um entusiasta do Twitter. Quero apostar no formato. O blog vai morrer – ainda estou aqui porque sou um clássico. Minha adaptação não está fácil. Nem todos os meus escritos se comportam bem em 140 toques. Porém, não vejo outra saída para continuar a atrair leitores, ou melhor, seguidores. Alguns amigos me aconselham a colocar links nos meus posts, no Twitter, que remetam a sites em que os leitores possam desfrutar meus textos na sua forma integral. Não é o que me interessa. O legal mesmo é ser um tuiteiro nativo, um autor que usa e fomenta o gênero. Vivem tentando me modernizar. Por que não posso eu mesmo fazer isso? Depois de muitos cortes, muita edição, consegui verter quatro de minhas principais obras para o formato minipost. Agora, elas podem ser lidas com a mesma velocidade com que serão esquecidas. Vejam o que vocês acham:
Reconheço que a narrativa fica um pouco prejudicada, que houve certa perda nos diálogos, mas pensem na enorme quantidade de pessoas que antes se sentiam humilhadas por não ter lido Shakespeare. Soltando um post por dia, em poucas semanas, o pessoal terá lido minhas obras completas.
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SOBRE O BLOG
Um post é uma simples sombra que passa; é uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria e que nada significa. (O lindo dessa frase é que ela tem só 126 toques.)
SOBRE MIM
Os homens de poucas palavras são os melhores. Quem disse isso foi meu personagem Henrique V, grande tuiteiro.