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23 outubro, 2008

Da contribuição do meu amigo Ailton...

Lendo uma entrevista do Truffaut, do livro O CINEMA SEGUNDO FRANÇOISTRUFFAUT, dele falando a respeito do filme O QUARTO VERDE, não pudedeixar de compartilhar essas palavras do sábio cineasta com vocês.Transcrevo-as abaixo: "Mas tudo que é do domínio afetivo reclama o absoluto. O filho quer amãe por toda a vida, os amantes querem se amar por toda a vida, tudoem nós pede o definitivo - enquanto que a vida nos ensina oprovisório. Eu me pergunto se o que há de mais importante no mundo nãoé esse momento em que invertemos isso, em que achamos, por exemplo,que nossos filhos são mais importantes para nós do que nossos pais... Na medida em que o tempo passa, torna-se conveniente esquecermosnossos mortos, pois, esquecendo-os, é a nossa própria morte queesquecemos. Proust disse: "Não é por os outros estarem mortos que anossa afeição por eles diminui, mas porque nós mesmos morremos..." Sim, o verdadeiro dilaceramento reside na necessidade de aceitarmos oprovisório - para sobrevivermos."

Um comentário:

Ailton Monteiro disse...

Legal que vc gostou das palavras do Truffaut, Erika. Eu adoro ler textos dele e nas entrevistas ele fala sem pensar muito e ainda sai essas coisas maravilhosas.