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07 maio, 2010

Carpe diem

Carpe Diem! sussurou-nos o poeta Horácio
Para as Moiras não despertar
Carpe Diem! pois que as Moiras estão a tecer
Numa roda (Roda da Fortuna) que gira sem cessar!
Carpe Diem! segredou-nos o poeta em versos
Pois quem sabes quantas primaveras há?
Carpe Diem! pois embora toda nossa in-ciência
Sabemos ao menos o que esperar
Carpe Diem! pois que a vida é breve
E há um largo horizonte a alcançar!
Se tu plantas e não colhes
Não vá chamar azar
Sê contente com os germens
Que tu plantaste lá
Não nos é lícito inquirir
A Fortuna sem parar
Sê contente com tuas obras
Pois limite não há de faltar
Sê contente com teus feitos
Pois fronteiras há de ultrapassar
Sê contente e colha os frutos
Que a primavera há de lhe dar
És sábio e prudente
As Moiras não incomodar
Sê contente e modesto
E ouça o poeta a nos segredar:
Carpe Diem! meu amigo
É isto o que a vida está a falar!

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