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01 janeiro, 2014

O primeiro dia do ano de 2014

2013 foi um ano intenso. Em muitos sentidos, bons e maus. Eu sei que tenho a tendência a reclamar muito dos problemas mas, paradoxalmente, costumo não fugir a eles. Lutei pelo que precisei lutar, mesmo sabendo que minhas forças poderiam se acabar com isso, mas eu sou assim, não consigo simplesmente desistir ou fingir que os problemas não existem.
Hoje, ao assistir "A vida Secreta de Walter Mitty", de Ben Stiller, fiquei emocionada. A Cena em que ele lê o título da última capa da Life, antes mesmo de mostrar a foto, me fez encher os olhos de lágrimas. Sou uma chorona, uma sentimental, sei disso, muitas coisas que aos olhos dos outros parecem bobas a mim tocam profundamente. Ainda mais hoje, ainda mais agora...
Perdi minha avó materna ha 3 dias. Passamos 11 dias com ela no hospital, literalmente desde a minha chegada no aeroporto de São Paulo, na noite do dia 18. Nesses dias revi minha infância ao seu lado, mas vou escrever sobre isso mais tarde. Hoje, ao ir ao cinema com parte da minha família (meu irmão e minha sobrinha, que moram em Fortaleza, meu filho e a namorada, que moram em São Paulo) vivi a felicidade dos pequenos momentos que a vida em família nos proporciona. Passei por momentos muito difíceis ao esperar ligações de quem devia estar ao meu lado nesse momento de luto mas que, não sei por que motivo, simplesmente não estava, mas esse fato também me mostrou que não adianta esperar das pessoas aquilo que elas não estão dispostas a dar. Sofri muito. Estou sofrendo, mas tudo isso reforçou em mim a certeza de que, por mais problemas que a família possa ter, são eles que realmente estão ao nosso lado, não importa o que aconteça. Por causa deles minha força para lutar se renova e minhas pequenas desistências se justificam pois desistir do que é pequeno é o mínimo que se deve esperar de quem quer ser feliz.
Passei a virada do ano tentando pensar em quais as possibilidades de mudanças que 2014 pode me proporcionar, e ao assistir ao filme de hoje fiquei surpresa e feliz por ver que, não importa o quanto a gente acerte e não se reconheça isso, o que importa é cada tentativa em busca do que é justo, correto e que nos faz crescer como pessoa, mais que qualquer coisa. Não acredito que os fins justificam os meios. A vida é a caminhada, não o fim do caminho. Não vale fazer qualquer coisa a qualquer preço, há que se ter ternura e justiça no coração, por mais difícil que seja no mundo louco e competitivo que vivemos hoje. Há que se ter coragem. Nesses dias, mais que nunca, meu sobrenome fez sentido para mim. Que venham as batalhas, não tenho medo delas.

2 comentários:

Amanda disse...

Como dizem, "o sentido da vida é viver". Na maioria das vezes ninguém se importa com o outro, na maioria das vezes ninguém reconhece o que fazemos... Mas se isso faz parte, enfrentemos e não nos contaminemos!
Feliz 2014!

Emerson Furtado disse...

Minha amiga, fiquei triste em saber do passamento de sua querida vozinha. Não lhe apresentei meus sentimentos antes por não saber desse pesar. Desejo que o tempo lhe dê conforto e que o Divino lhe dê alento. Saiba que em suas lembranças ela sempre estará viva e perto de ti. Um forte abraço, muita força e resignação.
Peço apenas que também comunique a seu irmão esses votos e lhe diga que só não os fiz antes por não ter conhecimento.
Beijos. Força

PS. Quanto aos outros, que eles se lasquem! Você tem a mim (hehehe) e a sua família. Tem até a sem-futuro da Amanda!