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05 julho, 2012

sobre pouco, quase nada, do muito que poderia ser

uma onda de desânimo foi invadindo muito lentamente sua alma como sol que se põe e só o que se percebe são as mudanças nas nuances coloridas no céu.Olhava em volta como se estivesse em um mundo paralelo, vendo os gestos, ouvindo as vozes mas não se sentindo parte deles, como em câmera lenta em outra dimensão. Tentava se desvencilhar daquela angústia mas impedido que estava, deixava-se pender de um lado ao outro em busca do copo barato com a bebida agora quente. Como em sonho, buscava se desvencilhar das cordas que o amarravam mesmo sabendo que não havia corda alguma além da desesperança. Por muito pouco apegava-se, pelo mesmo pouco era capaz de voar para outra dimensão como águia faminta que desdenha até os mais bravios perigos pelo simples fato de saber-se capaz de voar mais alto sem deixar-se abater. Sabia-se vencido, mas mesmo assim voou.

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