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27 março, 2010

sobre as obras que nos inspiram...

Recebi do amigo escritor Guilherme um e-mail falando da importância do trecho do dostoievsky em sua vida, e recebi dele esse trecho:


“Mulheres” do Bukowski, esse velho safado que só aprendi a gostar com tempo, tal qual o bruxo do cosme velho:

Eu era uma soma de todos os erros: bebia, era preguiçoso, não tinha um deus, idéias e ideais, nem me preocupava com política. Eu estava ancorado no nada, uma espécie de não-ser. E aceitava isso. Eu estava longe de ser uma pessoa interessante. Não queria ser uma pessoa interessante; dava muito trabalho. Eu queria mesmo era um espaço sossegado e obscuro para viver minha solidão. Por outro lado, de porre, eu abria o berreiro, pirava, queria tudo e não conseguia nada. Um tipo de casamento não se casava com o outro. Pouco me importava.”


Incrível como esse tipo de literatura me atrai. Talvez por saber que ela nos retrata fielmente. Apesar disso, luto sempre contra em mim o que existe de cruel e tolo...

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